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Diabetes tipo 2: Como identificar sinais precoces e formas de prevenção

Publicado em 17 de Outubro de 2025 por Renan

 

O controle da glicose é essencial para entender como o diabetes se desenvolve e como ele afeta o organismo. O diabetes é uma doença caracterizada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, um hormônio essencial que regula a glicose (açúcar) no sangue e fornece energia às células.

A insulina age quebrando as moléculas de glicose para transformá-las em energia. Quando esse processo falha, ocorre o aumento da glicemia (altas taxas de açúcar no sangue), que pode levar a complicações graves no coração, artérias, olhos, rins e nervos, podendo ser fatal.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil tem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que corresponde a 6,9% da população.

Controle da glicose: por que ele é tão importante?

O controle da glicose ajuda a prevenir complicações graves como doenças cardíacas, renais e oculares. Manter esse controle também permite identificar precocemente alterações que podem indicar pré-diabetes, um estágio que ainda pode ser revertido com mudanças no estilo de vida.

Investir no controle da glicose é uma das formas mais eficazes de retardar ou evitar o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Os tipos de diabetes

Diabetes tipo 1

É uma doença crônica hereditária, caracterizada pela destruição das células responsáveis pela produção e secreção de insulina, resultando na deficiência desse hormônio no organismo. Para evitar complicações da doença, o tratamento exige o uso diário da insulina.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, estima-se que ocorram 25,6 casos por 100.000 habitantes por ano, uma ocorrência elevada. Além disso, crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos estão entre os casos mais recorrentes, embora o diagnóstico em adultos também seja recorrente, é menos comum.

Diabetes tipo 2

Ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. No Brasil, cerca de 90% dos pacientes diabéticos são tipo 2.

Sua causa está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados, por isso, é essencial fazer acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes.

Diabetes gestacional

Durante a gravidez, pode ocorrer temporariamente o diabetes gestacional, quando as taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo dos valores que caracterizam o diabetes tipo 2.

Esse tipo de diabetes afeta entre 2% e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado de desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê. Por isso, é recomendado que toda gestante faça o exame regularmente.

Pré-diabetes

Quando os níveis de glicose estão mais altos do que o normal, mas ainda não o suficiente para caracterizar diabetes tipo 1 ou 2, temos o pré-diabetes — um importante sinal de alerta que aparece principalmente em obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios.

Essa é a única fase em que ainda é possível reverter a evolução da doença, prevenindo complicações. No entanto, cerca de 50% dos pacientes com pré-diabetes evoluem para diabetes, mesmo com orientações médicas.

Independente do tipo de diabetes, é fundamental que o paciente procure um serviço de saúde para dar início ao tratamento. (Imagem: Reprodução/Freepik)

Nesse artigo, você vai entender como se prevenir da diabetes tipo 2, a mais comum.

Como identificar

Uma pessoa com diabetes tipo 2 pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Formigamento nos pés e mãos;
  • Vontade de urinar diversas vezes;
  • Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
  • Feridas que demoram para cicatrizar;
  • Visão embaçada.

Fatores de risco que podem desencadear o diabetes tipo 2

  • Diagnóstico de pré-diabetes;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
  • Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
  • Parentes próximos com diabetes;
  • Doenças renais crônicas;
  • Mulher que deu à luz criança com mais de 4kg;
  • Diabetes gestacional;
  • Síndrome de ovários policísticos;
  • Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos (esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar);
  • Apneia do sono;
  • Uso de medicamentos da classe dos glicocorticoides.

Como prevenir

Ao se atentar aos sintomas e fatores de risco, é possível se prevenir da doença com alguns hábitos e uma rotina saudável, mantendo uma alimentação adequada e liberam menos açúcar na corrente sanguínea, praticando atividade física pelo menos três vezes na semana, bebendo pelo menos dois litros de água por dia, não fume, controle seu peso e o excesso de gordura corporal, mantenha um bom nível de vitamina D e seus exames em dia.

É possível antecipar o risco de diabetes em cinco anos com testes de glicose no plasma, mesmo que os níveis ainda não estejam elevados. Embora o rastreamento ajude a detectar e tratar precocemente o pré-diabetes e o diabetes, grande parte da população de risco ainda não sabe que é possível prevenir ou retardar o aparecimento da doença.

Diabetes não tem cura, mas é possível apresentar níveis controlados de açúcar durante ou depois da melhora dos hábitos e do início do tratamento. (Imagem: Reprodução/Freepik)

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Não espere pelos sintomas: o diabetes tipo 2 pode ser prevenido. Agende seu exame no Centro Médico Pastore e tenha a tranquilidade de estar em boas mãos.


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